
Oláááá pessooooooas!
Td bem aí com vcs?
Espero q o fim de semana esteja sendo bom pra vcs!
Bem, como estou me sentindo sensível e um tanto quanto romântica (ooooownn!), vou mandar pra vcs um poema bem fofo do Carlos Drummond de Andrade (novamente!) q, pra mim, é um dos melhores poetas do Brasil.
Vale a pena curtir um pouquinho do modernismo da nossa língua.
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

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